Temperatura sobe demais em Curitiba e Shell V-Power sofre com falta de aderência

Após bom desempenho nos treinos, Ricardo Zonta larga em 13º e Átila Abreu sai na 17ª posição na primeira prova da rodada dupla de Curitiba

Não foi o sábado que a Shell V-Power esperava. Depois de apresentar um bom desempenho em todos os treinos livres da segunda etapa da temporada 2018 da Stock Car, em Curitiba, a temperatura subiu bastante, e a dupla da equipe sofreu com a falta de aderência. Ricardo Zonta obteve o 13º lugar no grid, quatro postos à frente de Átila Abreu.

No Q1, Átila entrou no primeiro grupo e, com dificuldades de encontrar a pista limpa, conseguiu o oitavo tempo. Zonta entrou depois e quando fazia sua volta rápida a bandeira vermelha foi agitada, interrompendo o treino.

Com a pista liberada a apenas dois minutos antes do fim, o paranaense teve uma tentativa e ficou em 11º, conseguindo a vaga no Q2, enquanto Átila caiu para 17º e não avançou.

No Q2, Zonta não conseguiu passar da 13ª colocação, ficando a 0s545 da primeira colocação, e a 0s4 de conseguir uma vaga entre os seis primeiros para avançar ao Q3.

A largada para a primeira bateria será às 11h deste domingo, enquanto a segunda prova será realizada ao meio-dia. O SporTV2 transmite ao vivo.

O que eles disseram:

“Estávamos bem em todos os treinos, andando entre os cinco primeiros. Meu carro está bem balanceado, mas falta um pouco de velocidade no meio da curva. Nosso carro é muito sensível à mudança de temperatura, estava 20 graus mais quente do que de manhã. Vamos ter de analisar para ver onde perdemos.”

Ricardo Zonta, piloto do carro #10

“Nosso carro piorou quando a pista esquentou e não sabemos o motivo. As qualidades que o carro tinha viraram defeitos, e perdi tempo. Acho que daria para ir ao Q2, ficamos por meio décimo. Não é bom largar em 17º depois de ter andado bem nos treinos, vamos tentar entender o que aconteceu”

Átila Abreu, piloto do carro #51

“O asfalto esquentou muito e fizemos mudanças sutis para compensar isso. Mas pioramos quase meio segundo, é muito tempo. Temos de analisar os dados para ver o que houve”

Thiago Meneghel, chefe da equipe Shell V-Power