Allam Khodair e Diego Nunes chegam à final da Stock Car fazendo contas para brigar pelo título

A grande final da Stock Car 2020 acontece neste final de semana em Interlagos e os dois pilotos da Blau Motorsport chegam para esta disputa na briga pelo título. No entanto, tanto Allam Khodair, oitavo colocado da tabela, quanto Diego Nunes, que fecha o Top 10 do campeonato, precisarão de uma série de combinações de resultados para chegar à conquista inédita.

Para Diego Nunes as contas são mais complicadas. O dono do carro 70 precisa vencer a corrida  e torcer para que o líder Thiago Camilo não passe da 18a posição. Daniel Serra precisa chegar em 17o, Ricardo Maurício em 14o, Ricardo Zonta em 12o, Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello não podem alcançar o Top10, Cesar Ramos não pode chegar ao pódio e Allam Khodair pode terminar, no máximo, em terceiro.

Diante deste cenário, Nunes adota um discurso cauteloso. “Vou correr para vencer. Fazer minha parte e, se a sorte estiver do meu lado e esta combinação de resultados acontecer, comemorar muito”, disse o piloto que busca a sua segunda vitória no ano. “Como o título é difícil, estou concentrado em vencer para fechar o ano com mais uma conquista. Além disso, tenho uma meta pessoal que é terminar a temporada com quatro pódios, que seria o meu recorde em um ano. Já conquistamos três troféus nesta temporada, estamos em ótima fase, estou bastante confiante”, completou.

Já Khodair conta com dois cenários possíveis. Se o Japonês Voador vencer em Interlagos será campeão caso Camilo não passe do 13o lugar e Serra do 12o. Ricardo Maurício não pode alcançar o Top 10, Zonta não pode passar do sétimo lugar, Casagrande e Barrichello podem chegar, no máximo, em sexto.

Khodair também pode ser campeão chegando em segundo lugar. Neste caso, Camilo teria de ser no máximo o 17o, Serra o 16o, Maurício o 14o, Zonta o 11o, Barrichello e Casagrande o 10o e  Cesar Ramos não pode subir ao pódio.

Vindo de uma vitória na última etapa, em Curitiba, o dono do carro #18 também foca em fazer sua parte: “Meu objetivo é vencer. Vou fazer isso e não vou fazer contas. Mas claro que existe esperança. Corridas são surpreendentes e, neste momento, estamos em acensão no campeonato”, analisou o piloto.

A prova que decide a temporada 2020 da Stock Car está marcada para este domingo, às 12h30 e contará com transmissão ao vivo do Sportv, da Band e do canal da Stock Car no Youtube.

 

Fonte: Blau Motorsport

Rodada com três corridas em Goiânia vai definir quem briga pelo título da Stock Car 2020

A temporada 2020 da Stock Car vai chegando ao fim. Neste final de semana, em Goiânia, serão definidos quais serão os pilotos que irão para Interlagos sonhando com o título da maior categoria do automobilismo brasileiro. Serão três provas disputadas em dois dias no autódromo Ayrton Senna e os pilotos da Blau Motorsport fazem as contas para garantir vaga no seleto grupo de postulantes ao título.

Tanto Diego Nunes quanto Allam Khodair estão bem posicionados na tabela: O Japonês Voador aparece na oitava colocação com 157 pontos somados. A diferença de pontos em relação ao líder Thiago Camilo é de 65 pontos. Já Diego, em franca recuperação na tabela, é o décimo com 140 pontos. Está a 82 de Camilo.

Considerando que a final será disputada em corrida única e com pontuação dobrada – a vitória vale 60 pontos – e já contabilizados os descartes, os dois precisam reduzir um pouco a distância em relação ao piloto do carro #21 para estarem na briga decisiva, marcada para o dia 13 de dezembro, em São Paulo. Mas tanto Khodair quanto Nunes fazem planos mais ousados e querem sair de Goiânia grudados nos primeiros colocados.

“Este final de semana será decisivo para nós, mas estou muito confiante para esta disputa. Nosso desempenho em Goiânia na etapa de abertura do campeonato foi muito bom. Começamos o ano com um segundo lugar e de lá pra cá evoluímos bastante o nosso carro. A equipe cresceu e se entrosou como um todo. E agora voltamos à Goiânia com condições de brigar por duas vitórias, o que significará muitos pontos”, disse Khodair.

“O fato de não carregarmos peso como os seis primeiros colocados também está a nosso favor, portanto o campeonato está totalmente aberto ainda e nós temos totais condições de colarmos nos líderes”, completou o Japonês Voador, que este ano também subiu ao pódio nas etapas de Cascavel, Londrina e Vellocittà.

Já Diego Nunes, que coleciona uma vitória e outros dois pódios quer seguir escalando posições como fez nas últimas etapas. Depois de um início de ano complicado, o piloto do carro #70 marcou 73 pontos nas últimas cinco corridas. Foi o terceiro piloto que mais pontuou neste período, ficando atrás apenas do atual íder Thiago Camilo e de Gabriel Casagrande, que também deu um salto nas últimas provas e está na sétima colocação. 

“Nosso carro é rápido desde o começo do ano e agora temos um carro que foi rápido em Goiânia e que não sofre mais com as quebras que nos impediram de brigar pela pole e até mesmo vencer aqui na etapa de abertura do campeonato. Este é o nosso melhor momento no campeonato e vamos tirar proveito disso para sair daqui na briga pelo título”, analisou Diego Nunes.

 

 

Fonte: Blau Motorsport

Corrida do Milhão e Interlagos trazem grandes lembranças para os quatro pilotos da Shell

Corrida do Milhão e Interlagos trazem grandes lembranças para os quatro pilotos da Shell

Evento de maior premiação do esporte brasileiro tem regulamento diferenciado, com Q4 na classificação e pilotos com diferentes níveis de gasolina e desgaste de pneu na prova

Maior patrocinadora do automobilismo brasileiro, a Shell disputa com seus quatro carros neste fim de semana o evento de maior premiação do esporte brasileiro, a Corrida do Milhão da Stock Car, com um prêmio de R$ 1 milhão para o piloto vencedor, em Interlagos. Todos os quatro pilotos da Shell costumam ter bons desempenhos no palco da prova, que terá diversas novidades em seu regulamento particular.

A principal mudança será no formato do treino classificatório. Após Q1 e Q2 com o sistema normal, o Q3 com os seis primeiros será diferente, com todos os pilotos na pista ao mesmo tempo em dez minutos; cada um terá de completar três voltas lançadas, e será aferida a média dessas voltas; em seguida, os três mais rápidos a passam a uma Super Pole (Q4), no qual terão direito a uma volta lançada, com o mais rápido faturando a pole.

Além disso, os pilotos serão obrigados a começar a prova com os pneus utilizados na classificação e também com o mesmo nível de combustível do quali. Com isso, a parte inicial da prova deverá ter competidores adotando estratégias bem distintas. Quem largar mais à frente terá pneus mais gastos e provavelmente terá de reabastecer com mais gasolina no pit stop.

Sobre os pneus, outra novidade: fornecedora de pneus da Stock Car, a Pirelli levará para Interlagos um composto mais macio – e que, portanto, propicia mais aderência – batizado de DM. Por outro lado, os pilotos precisarão tomar mais cuidado para evitar um desgaste acima do desejado na prova.

Em relação aos pilotos da Shell, Ricardo Zonta foi o último vencedor da Stock Car em Interlagos, em 2018, tendo inclusive levado pontuação dobrada pelo triunfo. Em 2013, o paranaense foi o ganhador da Corrida do Milhão, também realizada no Autódromo José Carlos Pace.

Átila Abreu também já venceu em Interlagos, em 2015, e conseguiu outros dois pódios, ambos em 2010, com um segundo e um terceiro lugares, além de ter largado na primeira fila na prova em que conquistou a vitória, há quatro anos.

Considerado um dos autódromos mais importantes do Brasil, Interlagos foi inaugurado em 1940 e sua extensão atual é de 4.309 metros. Na prova deste domingo, a duração será de 40 minutos mais uma volta. Haverá pit stop obrigatório, com troca de um pneu e reabastecimento opcional.

A programação terá três treinamentos livres, sendo dois na sexta-feira e um no sábado pela manhã. A classificação terá início ao meio-dia de sábado, com transmissão ao vivo do site GloboEsporte.com. Domingo, a largada da Corrida do Milhão será às 11h30, e a TV Globo passa ao vivo.

Todos os pilotos da Shell estão elegíveis para o Fan Push, um disparo adicional do botão de ultrapassagem. A votação continua até a hora da largada no site oficial (www.stockcar.com.br). Fora o Fan Push, serão disponibilizados oito acionamentos do push to pass na prova.

 

O que eles disseram:

“Os objetivos principais são voltar para o top 10 do campeonato e disputar a vitória na Corrida do Milhão. Em 2012 eu liderava na última volta quando acabou a gasolina. Dois anos depois, em Goiânia, terminei em terceiro lugar. Então é uma corrida em que costumamos ir muito bem, e tenho muitas esperanças de ir bem de novo.”
Galid Osman, piloto do carro #28 na equipe Shell Helix Ultra


“A Corrida do Milhão sempre tem um clima especial e pra mim mais ainda, pois em 2013 fechamos a temporada vencendo justamente em Interlagos. Foi um momento inesquecível em minha carreira. É uma prova que chama atenção de público, imprensa e fãs pela premiação e que faz o desafio pela vitória ainda mais especial. É a hora de lutarmos pelo bi. A última vez que corremos em Interlagos, em dezembro passado eu larguei na pole e venci.”
Ricardo Zonta, piloto do carro #10 na equipe Shell V-Power


“A Corrida do Milhão é a mais importante da temporada e a mais esperada por fãs, equipes, pilotos e patrocinadores, e conosco não é diferente. Voltar a acelerar em Interlagos é sempre muito bom, e estou colocando muitas fichas nessa prova. Apesar de o ano ter começado conturbado, nosso carro vem melhorando etapa após etapa. Será uma prova diferente, apesar de ser de tiro curto, com reabastecimento e uma classificação diferente, com o Q3 tendo a média das voltas, promete ser muito interessante. Muitos vão para o tudo ou nada, e isso abre muitas variáveis, e temos de estar atentos a todos esses lances para aproveitar a melhor oportunidade. Já estive perto de vencer essa corrida algumas vezes, mas nunca belisquei esse prêmio que seria ótimo, pelo momento e pela oportunidade de dividir com a equipe. Vamos trabalhar bastante para isso.”
Átila Abreu, piloto do carro #51 na equipe Shell V-Power


“Estou bem preparado para a Corrida do Milhão. Estou treinando de kart e já treinei no simulador. Vai ser uma corrida diferente, com estratégias novas, e vamos nos reunir com a equipe para vermos os planos para o fim de semana. Estou muito feliz por correr em Interlagos, minha pista preferida. No ano passado, fiz a minha estreia na Stock Car, e estou bem animado.”
Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 na equipe Shell Helix Ultra


“O pneu DM é uma grande novidade, ninguém  sabe como será essa degradação, se será muito acentuado. Outra questão obrigatória é correr com os pneus e combustível usados na classificação. Então, obviamente, quem largar na frente terá uma condição de pneu pior e vai ter de abastecer mais nos boxes. Isso dá uma embaralhada na corrida, uma bagunçada, pode trazer alguém mais de trás para a frente e vice-versa. O sétimo colocado, que ficou fora do Q3 e Q4, vai ter dado oito ou nove voltas a menos do que que os três primeiros. Com isso, ele vai ter de abastecer bem menos. Não temos o consumo certo ainda porque mudou o mapeamento esse ano, e ninguém andou em Interlagos esse ano, mas deve haver uma diferença de 15 a 20 litros, e isso vai fazer diferença. Então, todo mundo espera uma dinâmica de corrida bem legal e movimentada, e o piloto que souber usar o push com inteligência, guardar para a hora certa e esperar o que vai acontecer, pode ser que tenha uma vantagem significativa e dê o pulo do gato para levar o milhão. Estamos bem animados e com grandes expectativas.”
Thiago Meneghel, chefe da equipe Shell V-Power


Programação*:

Sexta-feira, 23 de agosto
8h – Shakedown
9h15 – Primeiro treino livre
13h55 – Segundo treino livre

Sábado, 24 de agosto
9h25 – Terceiro treino livre
12h – Classificação

Domingo, 25 de agosto
11h30 – Corrida do Milhão

Shell leva Átila Abreu ao pódio em Santa Cruz do Sul na prova 1

Shell leva Átila Abreu ao pódio em Santa Cruz do Sul na prova 1

A Shell voltou ao pódio da Stock Car neste domingo, com Átila Abreu conquistando o terceiro lugar na primeira prova da rodada dupla de Santa Cruz do Sul (RS). Foi a segunda etapa consecutiva com pódio do sorocabano, que já havia terminado em terceiro em Londrina (PR).

A corrida 1 também foi marcante para a maior patrocinadora do automobilismo brasileiro, que colocou três pilotos entre os seis primeiros pela primeira vez. Além de Átila em terceiro, Ricardo Zonta ficou em quinto e Galid Osman, em sexto.

Na primeira prova, Átila fez excelente largada indo pelo lado de fora e subiu para de décimo para sexto, imediatamente à frente de Zonta, que ganhou uma posição.

Na quinta volta, o motor de Thiago Camilo explodiu e derramou muito óleo na pista na aproximação para a curva 4, o que fez diversos pilotos escorregarem. Átila e Zonta quase saíram da pista, mas conseguiram evitar um acidente, e o paranaense pulou para terceiro, à frente do companheiro.

Zonta entrou nos boxes logo no começo da janela obrigatória de pit stops, mas Átila seguiu na pista o máximo possível e, quando entrou, estava em primeiro.No retorno, Átila ficou em terceiro, com Zonta em quinto.

Com um bom ritmo sólido de prova, os dois mantiveram as posições até a bandeirada final, e o sorocabano emplacou seu segundo pódio seguido, com o paranense obtendo mais um top5.

A segunda corrida teve uma largada muito complicada e dois acidentes distintos envolvendo muitos carros. Átila acabou acertado numa das colisões e teve de abandonar, com Zonta caindo de 6º para 12º

Após as paradas de todos os pilotos, Osman recuperou a liderança, mas acabou superado por pilotos que tinham os quatro pneus novos após abdicarem de bons resultados na prova 1. Galid fechou a prova em quinto, com Zonta em 11º.

A próxima rodada dupla da temporada da Stock Car será disputada daqui a três semanas, em Campo Grande (MS).

O que eles disseram:

“Ficou um lado positivo de conseguir um pódio vindo de décimo no grid da corrida 1, principalmente com a estratégia de box, que me deu esse terceiro lugar. Estava animado para a corrida 2, sabia que seria difícil pela característica da pista e pela estratégia dos outros pilotos, mas tínhamos boas chances de pontuar. Recebi um toque de outro piloto e fiquei ensanduichado na curva 1. Fiquei sem entender direito e quebrou a minha roda. Paciência, tem coisas que fogem do nosso controle, mas sair com um pódio é um bom resultado e vamos continuar trabalhando para buscar a vitória.”
Átila Abreu, piloto da Shell V-Power no carro #51

“Tínhamos um carro muito constante e próximo dos líderes na primeira bateria e optamos por abastecer mais pensando na segunda corrida. É uma pena que na segunda largada alguns pilotos da frente tenham se tocado, e eu perdi muito tempo. Caí várias posições e estávamos nos mantendo para atacar depois do pit stop, mas na parada perdemos tempo e não tive mais o que fazer. Muitos carros tinham quatro pneus novos, e não foi fácil.”
Ricardo Zonta, piloto da Shell V-Power do carro #10

Resultado da corrida 1:

1º J.Campos – 27 voltas
2º D.Serra – a 1s067
3º Á.Abreu – a 8s033
4º M.Wilson – a 8s847
5º R.Zonta – a 16s259
6º G.Osman – a 26s323

Resultado da corrida 2:

1º R.Maurício – 27 voltas
2º D.Navarro – a 1s193
3º N.Piquet – a 7s784
4º G.Lima – a 8s538
5º G.Osman – a 13s519
6º J.Campos- a 15s223

Classificação do campeonato:

1º D.Serra – 161 pontos
2º R.Maurício – 140
3º R.Barrichello – 137
4º J.Campos – 135
5º T.Camilo – 131
6º M.Wilson – 97
7º F.Fraga – 94
8º M.Gomes 84
9º G.Osman – 80
10º C.Bueno 79

13º R.Zonta – 67

16º A.Abreu – 54

 

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Shell larga com Zonta e Átila entre os dez primeiros colocados na Stock Car em Santa Cruz do Sul

Shell larga com Zonta e Átila entre os dez primeiros colocados na Stock Car em Santa Cruz do Sul

Paranaense sai em oitavo, dois postos à frente do sorocabano; Galid parte em 13º e Gaetano, em 22º, na primeira prova deste domingo

A Shell colocou Ricardo Zonta e Átila Abreu entre os dez primeiros colocados no grid de largada da primeira corrida da rodada dupla de Santa Cruz do Sul (RS). O paranaense ficou com a oitava colocação e sai duas posições à frente do sorocabano, com Galid Osman em 13º e Gaetano di Mauro em 22º.

No Q1, já com uma temperatura bem mais elevada do que pela manhã, Galid entrou no grupo 1 e ficou em nono. Depois, com a entrada do segundo grupo, Galid avançou ao Q2 em 14º, enquanto Átila Abreu se posicionou bem em quarto, Zonta ficou em sétimo e Gaetano acabou na 11ª fila.

Com três carros no Q2, a Shell brigou com Zonta e Átila por uma vaga na etapa final do treino, mas o paranaense ficou a 0s254 de avançar, e o sorocabano fechou o top10, com Galid terminando com um lugar na sétima fila do grid.

Com os resultados da classificação, a Shell agora aposta no bom gerenciamento dos pneus para avançar no pelotão, já que o circuito gaúcho é um dos que mais consome a borracha em toda o calendário.

A largada da primeira corrida da rodada dupla será às 11h (de Brasília) deste domingo, com a segunda prova tendo seu começo às 12h02. O canal por assinatura SporTV 2 transmite as duas corridas ao vivo.

Dos pilotos da Shell, Galid Osman e Gaetano di Mauro estão elegíveis para o Fan Push, um disparo adicional do botão de ultrapassagem na corrida 1. A votação continua no site oficial (www.stockcar.com.br) até o começo da rodada dupla.

 

O que eles disseram:

“É positivo largar entre os dez, a largada aqui é bem complicada, temos um carro rápido e estável, mas ainda falta um pouquinho de ajuste. É um carro um pouco para a corrida, para classificação faltou ser um pouco mais agressivo com os pneus, e com certeza o carro que temos, com esse balanço, é perfeito para a corrida.”
Ricardo Zonta, piloto da Shell V-Power do carro #10

“Começamos mal os treinos, bem complicado. Um carro que gastava muito pneu, mas sem competitividade e velocidade. Fomos trabalhando pouco a pouco, com o pneu novo no último treino já tinha sido melhor, e abusamos um pouquinho para a classificação. Avançamos, terminamos o Q1 em quarto, mas passamos um pouquinho e gastamos um pouquinho de pneu. Tivemos uma queda de performance, o que já esperávamos, mas maior do que o esperado. É óbvio que esperamos sempre um pouquinho mais, mas largando entre os dez fico na briga e consigo trabalhar a estratégia para as duas corridas.”
Átila Abreu, piloto da Shell V-Power no carro #51

“Em relação às últimas corridas, sem dúvida é a que está sendo mais difícil. Ainda estamos distantes do carro ideal, e por isso a 13ª posição é boa, o máximo que dava era talvez um top10. Estou satisfeito, é uma boa posição fazer uma boa estratégia para a corrida e conseguir o objetivo de sair entre os dez primeiros no campeonato.”
Galid Osman, piloto da Shell Helix Ultra no carro #28

“A classificação me pegou de surpresa. Estávamos com um carro para pelo menos ir para o Q2. Tentamos uma coisinha a mais, mas talvez tenhamos ido pelo caminho errado. Agora é rever a estratégia e ir para cima, vamos ver o que vai acontecer.”
Gaetano di Mauro, piloto da Shell Helix Ultra no carro #11

Grid de largada:

1º J.Campos – 1m19s545
2º T.Camilo – 1m19s721
3º D.Serra – 1m19s745
4º G.Casagrande – 1m19s763
5º F.Fraga – 1m19s844
6º V.Brito – 1m19s922
7º R.Maurício – 1m19s940
8º R.Zonta – 1m20s064
9º M.Wilson – 1m20s117
10º Á.Abreu – 1m20s258

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Após cinco semanas de pausa, Shell volta à Stock Car em busca de mais vitórias na temporada 2019

Após cinco semanas de pausa, Shell volta à Stock Car em busca de mais vitórias na temporada 2019

Galid Osman, Ricardo Zonta, Gaetano di Mauro e Átila Abreu aceleram neste fim de semana na rodada dupla de Santa Cruz do Sul
Depois de cinco semanas de intervalo no campeonato da Stock Car, a Shell volta a acelerar no próximo fim de semana com seus quatro pilotos na rodada dupla na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul.
No ano passado, Átila Abreu conquistou uma das suas quatro vitórias na temporada no circuito gaúcho. O sorocabano, por sinal, vem de seu primeiro pódio na temporada, com um terceiro lugar na etapa de Londrina.
Quem também já conquistou um pódio na temporada foi Ricardo Zonta, em Goiânia. Já Galid Osman, que pontuou nas últimas duas rodadas duplas, é o melhor piloto da Shell no campeonato, e Gaetano di Mauro tem um pódio e uma volta mais rápida em Santa Cruz pelo Brasileiro de Turismo, em 2017.
Um dos maiores desafios que os pilotos da Shell enfrentarão em Santa Cruz é em relação ao desgaste dos pneus, já que há diversas curvas de média velocidade que exigem dos compostos. Além disso, o circuito apresenta três tipos de pavimentos diferentes, um desafio a mais para o encontro do equilíbrio do carro.
A etapa de Santa Cruz terá apenas dois dias de programação em vez de três. No sábado serão disputados três treinamentos livres e, a partir das 14h30, a sessão que decidirá as posições de largada da corrida 1. O site Globoesporte.com transmite a classificação.
As duas corridas de domingo serão disputadas respectivamente a partir das 11h e 12h02, com transmissão ao vivo do canal por assinatura SporTV 2.
Dos pilotos da Shell, Galid Osman e Gaetano di Mauro estão aptos a participar da votação do Fan Push, um disparo extra do botão de ultrapassagem na corrida 2. A votação segue até a largada da rodada dupla no site oficial (www.stockcar.com.br).

O que eles disseram:

“Tivemos um longo período sem corridas, onde a equipe trabalhou muito para estarmos ainda mais competitivos. Espero mais uma vez já nos primeiros treinos estarmos entre os primeiros, brigando pela pole e buscando mais uma vitória nessa temporada. O autódromo de Santa Cruz do Sul tem um circuito, que proporciona muitas ultrapassagens e troca de posições.”
Ricardo Zonta, piloto da Shell V-Power do carro #10

“Santa Cruz do Sul será um fim de semana mais curto, só de sábado e domingo, com treinos mais dinâmicos. O importante é chegar com um bom acerto do carro porque não terá o dia seguinte para trabalhar e evoluir, vai ter de ser jogada rápida. Estou bem confiante, o carro se comportou muito bem no ano passado, ganhamos lá usando o Fan Push, foi muito interessante. Gosto muito dessa pista e estou confiante no acerto que temos desde o ano passado e que pretendemos usar de novo. Em 2018 choveu em todos os treinos e secou antes da classificação. Esperamos não ter problemas mecânicos e que possamos trabalhar nos treinos para achar o melhor equilíbrio. Santa Cruz tem um asfalto abrasivo,e o consumo de pneus será interessante no fim de semana. Em 2018, éramos obrigados a trocar dois pneus, e agora só um, teoricamente será mais uma dificuldade. Lá no Sul costuma ser frio, mas a previsão é de calor, e isso aumenta o desgaste. São várias informações que temos de trabalhar. O ano começou para nós na última etapa, então é ir atrás dos bons resultados.”
Átila Abreu, piloto da Shell V-Power no carro #51

Programação* (horários de Brasília)
Sábado, 20 de julho
8h – Shakedown
8h35 – Primeiro treino livre
10h25 – Segundo treino livre
12h20 – Terceiro treino livre
14h30 – Classificação

Domingo, 21 de julho
11h – Corrida 1
12h02 – Corrida 2
*sujeita a alterações

Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Shell V-Power consegue pódio duplo com vitória de Zonta e terceiro lugar de Átila na segunda prova

Em Campo Grande, entrada do safety car na hora da abertura da janela de pit stop embaralha posições em confusa parte final da corrida

A Shell V-Power conquistou seu melhor resultado na temporada 2018 na segunda corrida da rodada de Campo Grande (MS), com a vitória de Ricardo Zonta e o terceiro lugar de Átila Abreu. O fim da prova foi confuso devido a uma entrada do safety car no instante da abertura de box para o pit stop obrigatório. Zonta já estava dentro do box quando a bandeira amarela foi agitada, mas outros efetuaram o pit sob regime de safety car e foram punidos..

Na prova inicial, os dois já haviam marcado pontos, com Átila em sétimo e Zonta em 12º, e, com isso, ambos subiram na tabela ao fim da rodada dupla. Agora, o paranaense é o sétimo colocado, três pontos à frente do companheiro de equipe.

Átila ganhou posições na largada da primeira corrida e se posicionou em 11º, duas posições à frente de Zonta. O sorocabano continuou sua progressão e subiu para nono nas primeiras cinco voltas, enquanto o paranaense ganhou uma posição.

Na primeira metade da prova, o piloto do carro #51 seguiu evoluindo e chegou ao sétimo lugar na décima volta. Faltando 20 minutos para o fim, abriu-se a janela de pit stops, e tanto Zonta como Átila ficaram na pista, estendendo o stint inicial.

Depois que todos pararam, Átila ficou em sétimo, enquanto Zonta, que chegou a andar em terceiro antes da troca de pneus, caiu para 14º. O sorocabano seguiu nessa posição até a chegada, enquanto Ricardo levou o carro #10 ao 12º lugar.

Na segunda prova, Átila manteve o quarto lugar após a largada, e Zonta ganhou duas posições, indo para décimo. Na segunda volta, o sorocabano poupou um disparo do push to pass, enquanto os rivais à sua frente o usaram. Com isso, na volta seguinte, Átila passou dois rivais para ficar em segundo.

No troca-troca de pushes, Átila chegou a cair para quinto nas voltas seguintes, mas logo se recuperou e voltou para segundo, passando três adversários. Quem também fazia boa corrida era Zonta, que já estava em sétimo na décima volta.

Em seguida, uma grande confusão aconteceu: assim que a janela obrigatória de pit stops se abriu, o safety car foi acionado. Como não iria entrar, Átila passou direto, enquanto outros pilotos hesitaram em entrar ou já estavam entrando para fazer o pit stop, caso de Zonta.

Átila assumiu a liderança e a manteve após a relargada, mas logo depois teve de fazer o pit stop e voltou em sétimo, o primeiro entre os que pararam depois. Por outro lado, Zonta herdou o primeiro lugar nas voltas finais e partiu para a vitória. No fim, quatro pilotos que estavam à frente de Átila foram desclassificados, o que promoveu o sorocabano para terceiro.

A Stock Car volta no dia 9 de setembro com a rodada dupla disputada em Cascavel (PR).

O que eles disseram:

“A corrida foi brilhante. É claro que houve alguns toques, consegui escapar e seguir. Meu carro estava espetacular. Na primeira corrida, se não tivéssemos demorado um pouquinho no pit, perdemos dois segundos, teríamos terminado entre os dez primeiros colocados. Mas a segunda corrida foi brilhante, tentei abrir o máximo possível. Meu carro realmente estava muito bom e sobrando pushes. Agradeço aos que votaram em mim no Fan Push, ajudaram muito! O Fan Push faz diferença sempre, poder usar o push por três voltas seguidas ajuda muito, no fim eu consegui abrir. Estou feliz demais, ganhar corrida é a melhor coisa que há!”

Ricardo Zonta, piloto do carro #10

“Tínhamos uma estratégia clara de terminar entre os dez primeiros na corrida inicial, com uma tática de combustível e de pneus para se posicionar bem para ganhar a segunda. Foi isso que fizemos. Fiz uma largada muito boa na primeira corrida, passei quatro caras por fora na freada do grampo. Daí vim crescendo, avançando, e cheguei a estar em sexto, mas abasteci um pouco mais e perdi uma posição por causa disso, mas me coloquei como uma das melhores estratégias para a corrida 2. O (Vitor) Genz segurou muito bem na segunda prova, mas daí eu e o Rubinho conseguimos escapar, nós o surpreendemos, e fizemos uma corrida à parte, os carros estavam muito parecidos. Quando tem um carro parado, falei com a equipe e iríamos parar. Quando faltavam duas curvas, a equipe mandou que eu não parasse, e o Rubinho entrou. Logo que ele entra, dá o safety car, e pensei que ele tinha ganho a corrida porque entrou no momento certo, mas ele abortou e uma galera entrou. Depois do pit stop, eu consigo voltar à frente mas o Rubinho me pressionou até ter um problema. Daí para minha surpresa puniram uns e outros não, e eu cheguei em terceiro. Fiz o meu trabalho e o que eu podia, fiz o que tínhamos programado. Vou continuar fazendo o meu trabalho para ganhar as corridas.”

Átila Abreu, piloto do carro #51

Resultado da primeira corrida:

1º F.Fraga – 42m12s393
2º D.Serra – a 1s860
3º M.Wilson – a 3s404
4º C.Bueno – a 6s567
5º C.Ramos – a 8s548
6º T.Camilo – a 9s687
7º Á.Abreu – a 10s782
8º G.Casagrande – a 11s815
9º R.Barrichello – a 16s430
10º V.Genz – a 17s077

Resultado da segunda corrida:

1º R.Zonta – 42m05s998
2º C.Bueno – a 30s236
3º Á.Abreu – a 34s708
4º N.Piquet – a 35s833
5º F.Lapenna – a 36s838
6º B.Figueiredo – a 38s306
7º M.Wilson – a 38s306
8º R.Barrichello – a 41s534
9º A.Khodair – a 44s095
10º G.Lima – a 45s252

Classificação do campeonato:

1º D.Serra – 191 pontos
2º M.Wilson – 148
3º F.Fraga – 147
4º M.Gomes – 135
5º R.Barrichello – 129
6º C.Bueno – 116
7º R.Zonta – 95
8º J.Campos – 92
9º Á.Abreu – 92
10º L.di Grassi – 68

Dupla da Shell V-Power parte para corrida de recuperação e sobrevivência na dura pista de Campo Grande

Ricardo Zonta e Átila Abreu vão largar na sétima fila na primeira prova da rodada dupla, no exigente e travado circuito sul-mato-grossense

A dupla da Shell V-Power vai largar na sétima fila na primeira corrida da rodada dupla da Stock Car em Campo Grande (MS). Ricardo Zonta ficou com o 13º lugar no Q2, apenas 0s030 à frente de Átila Abreu, o 14º.

Átila e Zonta entraram na pista apenas no segundo grupo do Q1 e o sorocabano se posicionou em quarto lugar, com 1m24s618, duas posições à frente de seu companheiro de equipe, que fez 1m24s735.

No entanto, com a variação das condições da pista, a segunda mais lenta do calendário, os dois pilotos da Shell V-Power ficaram com tempos piores do que na etapa inicial do treino, com Zonta fazendo 1m25s173 e Átila, 1m25s203.

Largando do meio do pelotão, a aposta de Átila e Zonta é no bom rendimento que os carros da Shell V-Power costumam apresentar em pistas que provocam um grande desgaste dos pneus, caso de Campo Grande.

A rodada dupla começa a partir das 13h (de Brasília) deste domingo, com a segunda corrida tendo a largada às 14h05, com grid invertido entre os dez primeiros colocados da prova inicial. O SporTV2 transmite as duas corridas ao vivo.

O que eles disseram:

“Tentamos tirar o máximo do carro, mas tínhamos um limite de frente e aqui se você abusa da frente, vai na sujeira e perde a saída de curva. Temos de analisar o porquê e tentar evoluir para as próximas corridas”

Ricardo Zonta, piloto do carro #10

“Meu carro estava muito bem em todos os treinos, tanto com pneu novo como com pneu velho, e passamos com facilidade pelo Q1 sem forçar o carro. Estava um pouco dianteiro, mas normalmente na segunda volta fica mais traseiro e compensa. Não sabemos o que aconteceu, perdemos totalmente o grip, ficou mais dianteiro ainda e perdeu velocidade de contorno. Tirei o pé na primeira volta porque achei que não era assim que viraria, mas foi só piorando. Precisamos entender por que o equilíbrio do carro piorou tanto, e foi com os dois carros. É frustrante, mas por outro lado o carro está bom para a corrida e vamos remar para fazer bons pontos e buscar a vitória na segunda corrida. Aqui será uma corrida de sobrevivência, o desgaste vai interferir muito, vamos ver o que fazer para ter o carro bom e crescer na corrida, mas o desgaste vai ser bom para nós”

Átila Abreu, piloto do carro #51

“Essa posição nos expõe mais ao risco na largada, que é sempre crítica aqui. Vínhamos muito confiantes após a performance nos treinos, principalmente o Átila, que estava muito bem de pneu novo e usado, mas no Q2 ficamos aquém do potencial. O carro do Ricardo não estava tão bem e também não conseguiu o máximo do potencial. Será uma corrida de sobrevivência, muito desgastante para pneus e freios, e será uma outra realidade”

Thiago Meneghel, chefe da Shell V-Power

Stock Light: TMG Light Team salva pontos em prova tumultuada em Londrina

Domingo de sol e muito calor, bandeira vermelha e muitos acidentes acabaram atrapalhando as pretensões de Erik Mayrink e Gustavo Bandeira.

A terceira etapa da Stock Light, categoria de formação de pilotos para a Stock Car, teve a segunda corrida tumultuada neste domingo, em Londrina (PR), onde uma série de incidentes, bandeira vermelha e intervenções do safety car marcaram a prova.

Com todos os percalços a TMG Light Team acabou pontuando nas duas corridas com Erik Mayrink (15º e 11º) e Gustavo Bandeira (13º e 8º), onde na segunda corrida o piloto do carro #66 foi penalizado em 20 segundos por excesso de velocidade nos boxes na entrada para a parada obrigatória do pitstop.

Para o chefe da equipe, Robson Fernandes, os dois pilotos tem evoluído a cada etapa. “Os dois são estreantes na categoria e estão buscando a cada corrida experiência. Isso vem acontecendo e tem sido bastante positivo o entrosamento a cada etapa”, destacou.

O jovem Erik Mayrink lamentou os incidentes, que interferiram bastante no resultado da prova. “O resultado foi longe do esperado. Depois de um 19º lugar na tomada, conseguimos um 11º na geral e terceiro na rookie. Estávamos competitivos e só tenho que agradecer o empenho da equipe e o apoio do meu patrocinador PGG Chemical”, avaliou.

Para Gustavo Bandeira, o bom trabalho da equipe não se reverteu em resultado na pista. “Fomos rápidos nos treinos, mas não conseguimos uma volta boa na classificação. Na corrida 1, largamos em 16º, tínhamos ritmo para fazermos uma corrida de recuperação e fomos muito conservadores e não conseguimos buscar um bom resultado. Na segunda prova, após terminarmos em terceiro na categoria rookie, que premia os estreantes do campeonato, fui penalizado e caí para 18º. Uma pena, mas bola pra frente. Teremos dois meses de intervalo para com muito foco e trabalho buscarmos nossos objetivos”, explicou.

A Stock Light volta a pista daqui 90 dias para a quarta etapa da categoria.

Erro no pit-stop tira vitória de Átila Abreu na segunda corrida em Londrina

Vencedor do Fan Push, Ricardo Zonta também tem jornada conturbada mas permanece entre os dez melhores do campeonato

A Shell V-Power esteve perto de conquistar a primeira vitória na temporada 2018 da Stock Car com Átila Abreu, na segunda corrida de Londrina. No entanto, um drive through nas voltas finais tirou essa possibilidade. De qualquer forma, o sorocabano conseguiu seu melhor resultado no ano, com um sexto lugar na primeira bateria, enquanto Zonta pontuou nas duas provas, em 13º e 11º, respectivamente, e segue no top10 da tabela.

Na corrida, 1, Átila e Zonta evitaram toques na largada e mantiveram a décima e 11ª posições do grid. Numa pista de dificílimas ultrapassagens, Átila começou a evoluir na nona volta, ao subir para o nono lugar, enquanto Zonta, que chegou a rapidamente cair para 12º, também entrou no top10, na 12ª passagem.

A progressão da dupla da Shell V-Power continuou, com Átila subindo para oitavo na 14ª volta. Logo depois, começou a janela para reabastecimento e Zonta entrou de cara, enquanto Átila estendeu a janela o máximo possível antes do pit stop.

Na volta à pista, Zonta ficou encaixotado num pelotão de vários carros e ficou em 13º, enquanto Átila, mesmo colocando uma quantidade significativa de combustível e trocando os dois pneus do lado direito no pit stop, subiu para a sexta colocação no fim da janela de paradas.

Nas voltas finais, Átila ainda aumentou o ritmo para tentar o top5, mas ficou a dois segundos do quinto colocado, enquanto Zonta, que chegou a subir para 12º, caiu de novo para 13º nas voltas finais da bateria.

Ricardo Zonta foi um dos contemplados com o Fan Push, um disparo extra do botão de ultrapassagem, mas ficou parado na saída para a volta de apresentação e, depois que finalmente o carro funcionou, teve de largar do fim do pelotão. Já Átila caiu de quinto para sexto quando a bandeira verde foi agitada.

Na abertura da oitava volta, o sorocabano voltou ao top5 e conseguiu abrir sobre seus perseguidores mais próximos. Átila subiu para a quarta posição na 12ª volta depois após uma punição a Felipe Fraga por queima de largada. Enquanto isso, Zonta sofria no meio do tráfego do fim do pelotão.

Uma intervenção do safety car juntou os carros, e Átila manteve a quarta posição na relargada. Logo em seguida, começou a janela de pit stops e o sorocabano do carro #51 repetiu a tática da prova anterior, estendendo sua janela, enquanto o paranaense entrou logo.

Com uma pilotagem perfeita nas voltas que antecederam seu pit stop, Átila ganhou tempo e, quando voltou à pista, assumiu a liderança. Zonta também se beneficiou com os pit stops, e ganhou cinco posições.

No entanto, Átila foi obrigado a fazer um drive through nos boxes, por uma irregularidade no procedimento de pit stop. Com isso, o sorocabano saiu da briga pela vitória e completou a corrida em 16º, enquanto Zonta cresceu nas últimas voltas e terminou em 11º.

O próximo desafio para a Shell V-Power na Stock Car será no circuito de Santa Cruz do Sul (RS), daqui a duas semanas.

O que eles disseram:

“Estamos em nono no campeonato, tomara que seja a pior posição no ano. Foi a primeira vez que tivemos um carro muito complicado, nunca tive um problema desse. Tentamos ser muito agressivos, foi indo, foi indo, e passamos do limite. O que fizemos na classificação e na corrida serve de aprendizado para as próximas provas. Obrigado aos que me proporcionaram ser premiado mais uma votação do Fan Push este ano”

Ricardo Zonta, piloto do carro #10
“É lógico que estou aborrecido pela vitória que escapou aqui em Londrina. Tivemos um carro rápido em todas as etapas do ano, e em todas as etapas problemas nos impediram de transformar a performance em pontos no campeonato. Mas não é hora de apontar o dedo pra ninguém. O automobilismo é um esporte coletivo: ganhamos e perdemos juntos. Vamos tirar as lições do que aconteceu aqui hoje para voltar mais fortes no restante da temporada”

Átila Abreu, piloto do carro #51

“Estamos muito decepcionados, tínhamos um bom ritmo na corrida mas desperdiçamos pontos. Tivemos problemas no pit stop do Átila, com uma sequência de erros. O carro parou torto, fora da posição, o abastecedor ficou mal posicionado, a hora em que ele puxou o galão, ficou enroscado. E o responsável já estava erguendo o carro. Uma pena porque a corrida do Átila estava na mão, era só trazer para casa. O problema com o Zonta na segunda prova foi que o carro não pegou por algum problema na bateria. Chegou a bateria auxiliar, mas quando ele conseguiu sair, o grid todo já tinha passado, e ele precisou largar em último”

Thiago Meneghel, chefe da equipe Shell V-Power

Classificação do campeonato:

1º D.Serra – 116 pontos
2º C.Bueno – 80
3º F.Fraga – 76
4º R.Barrichello – 72
5º M.Wilson – 68
6º L.di Grassi – 68
7º M.Gomes – 67
8º J.Campos – 66
9º R.Zonta – 52
10º G.Casagrande – 48